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Amigos meus:

Universo feminino:

quinta-feira, 28 de abril de 2011

SOU MULHER




No princípio eu era Eva
Nascida para a felicidade de Adão
E meu paraíso tornou-se trevas
Porque ousei libertação

Mais tarde fui Maria
Meu pecado redimiria
Dando à luz aquele que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão

Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade

Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!

Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família.
Sou caminhoneira, taxista, piloto de avião
Policial feminina, operária em construção.

Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é competência
O meu nome é MULHER!!!

Desconheço a autoria.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Mulheres estão traindo mais


Pesquisas realizadas recentemente revelaram que a fidelidade entre os casais não anda muito em alta. De acordo com um levantamento realizado pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc, em 2001, 7 % das mulheres entrevistadas assumiram que traíram pelo menos uma vez.

Em 2010, este número pulou para 12%, ou seja, quase dobrou.
Quem também avaliou o grau de fidelidade das mulheres foi o Projeto de Sexualidade (Prosex), da faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Segundo os resultados, quase metade das mulheres - mais precisamente 48% - afirmaram já terem tido algum envolvimento extraconjugal. Esse índice abrange mulheres entre 18 e 25 anos. As que estavam na faixa dos 70 anos e que assumiram a traição somaram 21%. Ao todo foram 8.200 mulheres entrevistadas de todo o país.



Para a coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP, Dra. Carmita Abdo, o novo perfil de mulher contribuiu para a formação desse novo quadro. "Elas estão mais independente economicamente e intelectualmente e tendo mais contatos sociais, oportunidades que norteavam apenas o universo masculino. Desse modo, houve uma mudança de estilo de vida e consequentemente, de comportamento", explica.

Mesmo assim, os índices de infidelidade feminina não superam a masculina. Segundo a Dra. Carmita, 65 a 70% dos homens afirmaram que já traíram. "Porém, eles recorrem às garotas de programa ou às que se permitam ter relacionamentos extraconjugais. Já as mulheres variam de parceiro para evitar criar vínculo e só repetem quando gostam. Sem contar que somente 1 ou 2% delas procuram por garotos de programa".


A médica acredita que a independência financeira e a liberdade sexual podem andar juntas sim. Isso porque quando a mulher depende financeiramente do marido, o fim de um relacionamento traz consequências graves para ela e para os filhos, por não terem condições de se sustentarem sozinhos. "Mas a partir do momento em que ela ‘se banca’, passa a ficar menos tempo numa relação, e se permite novos relacionamentos. Até porque se houver repercussão dessa traição a mulher terá como caminhar sozinha", comenta. "Sem contar o fato de que o adultério saiu do Código Penal e deixou de ser crime. Isso pesa também."



Ainda segundo a pesquisa realizada pela Fundação Abramo, os motivos principais que levaram essas mulheres à traição estão vingança, atração física e melhora da autoestima. "A partir daí, podemos deduzir que essas entrevistadas queriam mesmo que seus parceiros soubessem do ato de infidelidade que cometeram", afirma.

Agora se a questão não é revanche, o motivo pode ser curiosidade. "Ou ainda insatisfação com o relacionamento, decepção ou busca por uma nova perspectiva de vida. Não podemos falar só em vingança, porque você começa a partir do princípio de que a mulher não busca algo por motivações internas, o que não é correto", pondera. "Hoje há uma maior liberdade sexual. Além disso, algumas pessoas que se casam jovens demais passam a não ter os mesmos comportamentos e maneiras ao longo do tempo, deixando de ter de fato uma parceria".

Os números das duas pesquisas são indícios de que o modelo de casamento pode passar por muitas transformações nos próximos anos. "Busca-se de uma nova forma de viver, mas ainda não se instituiu um novo formato. O que se sabe é que a relação para toda a vida, independente de se estar ou não satisfeito não se sustenta", afirma Dra. Carmita. "Os casamentos podem passar a ser mais abertos e menos duradouros, entre três e quatro anos, mas esta é uma grande mudança que ainda está em processo".



Por Juliana Falcão (MBPress)

DAQUI:
Vila Mulher



sábado, 16 de abril de 2011

O dia que deu tudo errado


Toda vez que, como mãe, eu preciso de ajuda, me lembro de minha própria mãe e de minha avó, mulheres que plantaram sementes de sabedoria na minha alma.
Num dia daqueles, cheguei em casa e encontrei um insolente segundo aviso de uma conta de gás que não fora paga e meus três filhos quase a nocaute.

Tommy, de onze anos, reclamava de um corte de cabelo malfeito. Teve de agüentar os meninos o chamando de "carequinha", ele me contou, escondendo a cabeça com as duas mãos.
Lisa estava desolada: apesar de ter estudado tanto para o teste final da Segunda série, errara duas palavras.

Jenni, no primeiro ano, fora traída por sua risada nervosa na hora da leitura e tropeçara numa frase.
Olhei aquelas três carinhas desconsoladas com a maior ternura e a imagem de minha avó apareceu sorrindo em minha cabeça:
- Muito bem, queridos, sabem que dia é hoje? É 'um dia em que deu tudo errado'. Vamos festejar!

Eles me olharam, surpresos e curiosos. Continuei:
- Minha avó sempre dizia que aprendemos mais com nossos erros do que com nossos sucessos. Ela falava que quanto mais uma pedra se desgasta pela ação do tempo, mais longe ela vai ricochetear. Vamos ao McDonald’s para nossa primeira ‘festa do dia em que deu tudo errado’."

Essa foi a primeira de muitas outras festas por coisas que deixaram de dar certo. Procurávamos o que podíamos comemorar em meio a tragédias, em vez de nos angustiarmos pelo que tínhamos sofrido.
Espero ter plantado nas almas de meus filhos as sementes reunidas pela sabedoria das mulheres que me antecederam. E que essas sementes se espalhem nos seus próprios jardins um dia.

Maktub

terça-feira, 12 de abril de 2011

Saltos Altos: belos e perigosos!


Ocasiões especiais sempre pedem saltos altos. Mas há muita coisa em jogo quando você sobe em um salto sete e passa horas a fio sobre ele. A sua coluna é posta em jogo e pode sofrer sérios riscos quando o salto é exagerado. O ditado diz que para ser bonita é preciso sofrer. Mas devem ser os homens quem dizem.

As mulheres usam saltos porque dão estilo ao corpo, porque as deixam mais altas, porque deixam a silhueta mais bonita. Mas, sobretudo, porque dão poder.

Salto e requinte
Os altos altos são peças normalmente mais requintadas do vestuário feminino. Um belo scarpin pode transformar o visual daquela calça jeans já um pouco antiga, ou fazer um par perfeito com o tailler.

No verão, faça um bom pedicure e deixe seus dedinhos à mostra com sandálias e tamancos de salto. No inverno, é a vez de sapatos fechados e botas, de cano curto ou longo, salto agulha ou plataforma.

Salto e poder
Uma mulher de salto alto nunca perde a pose. Por isso não basta calçá-los, é preciso saber andar sobre eles. Com um pouco de prática, você pode se sentir capaz de fazer como a Glenn Close, no filme Atração Fatal. Na cena em que ela vai matar personagem de Michael Douglas, a atriz se mantém firme, correndo sem cair do salto ou borrar a maquiagem. Mais poderosa do que isso, impossível. Mas você não precisa tentar matar ninguém para isso! Você com certeza pode gastar sua energia para coisas bem mais prazerosas...

Calçar sapatos de salto com mais de sete centímetros - como faziam as damas medievais com os coturnos, ou as barrocas com as sandálias - faz as mulheres se sentirem outras. Mais altas, mais fortes, mais poderosas. É como se a altura convidasse a ver a vida de outra maneira. Eles são poderosos, femininos, fetichistas e alegres.

Salto e saúde
O sentimento é legítimo e muito respeitável. Mas, a partir dos cinco centímetros, a coluna sofre uma descompensação que incide negativamente sobre a saúde do esqueleto. Os médicos aconselham a só usar esse tipo de sapato quando você sabe que vai permanecer sentada a maior parte do tempo.

Os saltos mais grossos, como os plataforma, são na sua maioria mais informais, mas proporcionam mais firmeza ao corpo. Prefira-os no dia-a-dia, deixando os saltos do tipo agulha para situações especiais. Zero em saúde, dez em beleza...

Daqui:
Saltos Altos


Leia sobre sapatos no blog Guria Arteira!!!


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Amélia de hoje


Amélia que era mulher de verdade. Eu sou apenas uma mulher. E gostaria de reinvindicar o direito de sê-lo.

Sou vaidosa. Uso baton pra dar cor à minha vida. Maquiagem para parecer mais bonita.

Não faço tudo com perfeição; alguns fios de cabelo branco, apesar de todas as tentativas para evitá-los, aparecem. Uso cremes pra retardar o envelhecimento e se à noite tenho dores de cabeça é porque me sinto cansada.

Nem sempre estou disponível e pronta e cometo erros. Me engano, como qualquer outro ser humano normal. Gosto de roupas, sapatos, jóias, perfumes e flores. Um minuto de atenção me faz ganhar todo o dia.

Sou sensível, fraca, frágil. Sou forte quando preciso. Minha única busca: o amor e tudo o que dele resulta: crianças, trabalho, dia-a-dia e felicidade. Mas vou além: quero segurança, andar de mãos dadas, ser pega no colo e ser chamada de rainha.

Minhas lágrimas me traem quando menos espero. E desespero. Detesto a solidão, a falta de atenção. Sou impaciente e não gosto de esperar.

Não quero ser objeto e nem ter dono. Sou capaz, por mim mesma, amando, de me entregar de todo e ser fiel. Sem amarras, simplesmente por amor.

Posso ferir, como todas as rosas. Mas perfumo também, dou encanto. Ilumino o amor como só as mulheres sabem fazer. Compenso, se assim posso dizer.

Há sempre um preço para a felicidade e tocar nela é aceitar pagar esse preço.

Sou uma Amélia dos tempos modernos. Mais independente, sabendo o que quer. E o que quero é ser eu mesma.


Letícia Thompson



terça-feira, 5 de abril de 2011

Mães e filhos


Pela Internet recebi outro dia uma carta assim:

"Sempre soube que ela era importante para mim.

Só não sabia o quanto ela era realmente valiosa e especial.

Sempre imaginei que se um dia ela me faltasse, eu sentiria sua falta.

Mas nunca calculei o que sua falta verdadeiramente representaria para mim.

Sempre me disseram que amor de mãe é algo diferente, sublime, quase divino.

Sempre me disseram tantas coisas a respeito desse relacionamento: mães e filhos.

Tanto disseram, mas foi pouco o que eu ouvi e entendi sobre isso.

Banalizei.

Não acreditei.

Até o dia em que ela se foi.

Era uma tarde de final de primavera.

O vento brando soprava e em minha casa não havia a mais leve suspeita da dor que se avizinhava.

De repente, a notícia.

Mas não poderia ser verdade.

Não, Deus não permitiria que as mães morressem.

Não assim.

Não a minha.

Engano meu.

Era verdade.

A verdade mais cruel e mais dura que meu coração precisou encarar, enfrentar, suportar.

Ela partiu sem me dizer adeus, sem me dar mais um abraço, mais um beijo, sem me pegar no colo pela última vez, sem me dizer como fazer para prosseguir só, dali para frente ...

Simplesmente partiu.

E uma ferida no meu peito se abriu.

Ferida que não cicatriza, que não sara, que não passa.

É a falta que ela me faz.

É minha tristeza por querer seu aconchego mais uma vez, seu consolo, sua orientação segura.

Querer seu cafuné antes do meu adormecer, sua voz antes do meu despertar.

Sua presença silenciosa em meus momentos de angústia, sua mão amiga a me amparar e confortar.

Querer outra vez ouvir seu sussurro baixinho me dizendo que tudo vai dar certo e que tudo vai acabar bem.

É uma saudade que aperta meu coração e me faz derramar lágrimas às escondidas.

É uma dor de arrependimento por todas as mal-criações que fiz, pelas palavras atravessadas e rudes que lhe disse.

Arrependimento porque agora sei que mãe é mesmo alguém muito especial e porque me dou conta de que os filhos só percebem isso muito tarde.

Tarde demais, como eu."

A morte é um afastamento temporário entre os seres que habitam planos diversos da vida.

Embora saibamos disso é compreensível a dor que atinge aqueles que se vêem afastados de seus amores pela ocorrência da morte.

Muitas vezes essa angústia decorre do arrependimento pelas condutas equivocadas que os feriram, ou que não demonstrar o verdadeiro afeto que sentíamos por aqueles que partiram.

Às vezes são as mães que partem, outras são os filhos, ou os pais, os amigos ...

E tantas coisas deixam de ser ditas, de ser feitas, de ser vividas ...

Pense nisso!

A vida é marcada por acontecimentos inesperados que a transformam, muitas vezes, de modo irreversível.

Cuide de seus amores porque, embora eles sejam para sempre, poderão não estar sempre ao seu lado.


Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em carta de autoria desconhecida.





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